O transporte de animais em voos nacionais e internacionais é algo que necessita de muita atenção e planejamento para fazer com que o trajeto seja algo simples e tranquilo para o pet.
Embora os tutores prefiram viajar com seus bichinhos na cabine, nem sempre é possível ter acesso a todas as informações.
Seja por exigência da empresa ou por conta do país de destino.
Agora, se você deseja saber mais sobre esse assunto, continue lendo este artigo que a PETFriendly Turismo preparou para você sobre o transporte de animais.
A importância do transporte de animais em avião
Viajar com bichinhos de estimação para o exterior pode ser uma experiência longa e desconfortável.
Afinal, ao sair do País, é necessário utilizar esse método de deslocamento, e não deixar o seu bichinho de estimação de lado.
E, como dissemos anteriormente, entender os tipos de transportes adequados para cada situação e para cada animal fazem a diferença em diferentes aspectos, como:
- estresse;
- conforto;
- entre outros.
Por isso, quanto mais ele estiver preparado melhor.
Além disso, cada companhia tem suas regras para transportar animais, sendo necessário ficar de olho em cada uma delas antes de arrumar suas malas.
Os principais tipos de transporte de animais
Geralmente os pets viajam na cabine do avião ou no porão, entretanto eles ainda podem ser transportados como carga viva.
Além disso, o transporte de cães guias e animais de suporte tem regras especiais.
Confira abaixo algumas das principais características das companhias aéreas brasileiras mais utilizadas para viagens internacionais.
1. PET na Cabine
A maioria das empresas aéreas permitem o transporte de animais na cabine da aeronave, desde que sejam de pequeno porte e tenham no mínimo quatro meses.
Os cães e gatos devem viajar dentro de um kennel limpo e seguro sob o banco à sua frente.
Embora a documentação seja praticamente igual para todas companhias, elas têm exigências específicas em relação ao peso e dimensão da caixa,
Veja:
- Azul: cobra taxa de R$250 por trecho, para o transporte de animais de no máximo 5kg contanto com o peso da caixa;
- Gol: o cão ou gato mais o kennel pode ter até 10kg. O valor cobrado é de de R$250, por trecho em voos nacionais e R$600 para os internacionais;
LATAM: o peso total não pode ultrapassar 10kg. O serviço custa R$200 por trecho.
2. Excesso de bagagem
Quando o peso total do cão ou gato mais o kennel ultrapassa o permitido pela companhia aérea, eles precisam viajar no porão da aeronave em que o seu tutor está.
Normalmente as companhias aéreas realizam o transporte de animais de até 45kg e exigem que a caixa tenha até 115 cm de altura e 300 cm lineares (soma de altura, largura e comprimento);
Além disso, elas devem ser feitas de plástico, metal ou madeira e a grade obrigatoriamente de metal, conforme especificações da International Air Transport Association (IATA).
3. Carga Viva
Alguns países não permitem a entrada de animais estrangeiros viajando na cabine ou no porão da aeronave e, portanto, exigem que eles sejam despachados como carga viva.
Nesse sentido, o tutor deve contratar um aduaneiro e comprar o espaço onde seu pet irá viajar, que pode ser no porão de um avião comercial ou em um de carga.
O Reino Unido, por exemplo, ainda exige que uma empresa local seja contratada para liberar o cão ou gato no aeroporto.
No transporte de animais como carga viva, o kennel deve ter 68cm x 50cm x 48cm (comprimento x largura x altura) e ser forte o suficiente para proteger o cão ou gato, além de possuir ventilação nos quatro lados.
4. Cão Guia
Os animais adestrados especialmente para ajudar deficientes visuais podem viajar ao lado de seus tutores, fora da caixa, gratuitamente.
Ainda assim, para viajar com cães guia, é preciso apresentar a seguinte documentação:
- Comprovante de treinamento;
- Carteira de vacinação;
- Comprovante da vacina antirrábica válida;
- Certificado Zoosanitário Internacional (CZI), em casos de viagens internacionais.
Tanto a Gol como a Latam pedem que os passageiros informem a intenção de viajar com o cão guia 48h antes do voo.
5. Animal de assistência emocional
Diferente dos cães guias, os pets que são essenciais para o tratamento de tutores com doenças psíquicas ou crônicas devem seguir as regras gerais quando estiverem viajando dentro do Brasil.
Isso acontece porque o país ainda não tem uma legislação específica para animais de assistência emocional.
Por outro lado, se você estiver viajando para a Colômbia, Estados Unidos ou México, o seu pet de suporte poderá viajar ao seu lado e gratuitamente.
Entretanto, o destino permitido varia de de empresa aérea, sendo necessário sempre buscar informações mais específicas nessas ocasiões.
Azul
Cães de suporte, com no mínimo quatro meses, só são permitidos em viagens para os Estados Unidos.
Além da carteira de vacinação, do CVI e atestado médico, o tutor deverá enviar uma Declaração de Animal de Suporte Emocional da Azul à empresa com antecedência de 72 horas do voo.
Gol
A companhia permite cães de apoio em viagens para os EUA e Cancún (MEX), mas, para isso, o passageiro deverá escolher um assento na janela e carregar coleira, focinheira e um tapetinho para as necessidades do animal.
Além dos documentos necessários para o embarque em aeronaves, é preciso apresentar:
- Formulário de Solicitação para Transporte de Animais;
- Declaração de um médico que ateste a necessidade do animal para o bem-estar do tutor
Todos os documentos devem ser enviados com 72 horas de antecedência do voo para o email: [email protected] .
Latam
Em viagens para a Colômbia, Estados Unidos e México, o pet de assistência emocional viaja aos pés do tutor, desde que fique próximo às saídas de emergência e apresente bom comportamento.Ainda assim, o pedido para transportar o animal depende da aprovação deste formulário de contato, com este requerimento anexado.
Cuidados ao planejar o transporte de animais com avião
Além de entender as especificações de cada modalidade de transporte, os tutores devem se atentar à documentação, vacinas e dimensões do kennel.
Por isso, conheça alguns cuidados básicos antes de se mudar com o pet!
1. Verifique a documentação para transporte de animais
Em viagens nacionais, são exigidos apenas a carteira de vacinação e o atestado de saúde do animal.
Já para as internacionais os tutores devem providenciar o CZI, bem como a microchipagem, dependendo do destino.
2. Tenha a vacinação completa do seu pet
Geralmente os países exigem que os pets estrangeiros tenham sido vacinados contra a raiva em até 30 dias da viagem.
Contudo, destinos como o Japão só permitem a entrada de cães e gatos que tenham realizado a sorologia da doença.
Por isso, antes de viajar, confira quais são as exigências do país em relação às vacinas e também a vermifugação.
3. Se atente ao tamanho da Kennel para o transporte de animais
De modo geral, as empresas exigem que os animais de estimação viagem em caixas rígidas ou flexíveis com espaço suficiente para eles ficarem de pé ou se movimentar, realizando um círculo em volta de si mesmo.
Além disso, o kennel deve ser de material resistente e impermeável e conter estruturas que impedem que o animal saia.
Já as dimensões variam de uma companhia para a outra, confira:
- Azul: o máximo, 43 cm de comprimento x 31,5 cm de largura x 20 cm de altura.
- Gol: caixa rígida de 43 cm de comprimento x 32 cm de largura x 22 cm de altura e flexível de 43 cm de comprimento x 32 cm de largura x 24cm de altura;
- LATAM: bolsa de 36 cm de comprimento x 33 cm de largura x 23 cm de altura e caixa de 36 cm de comprimento x 33 cm de largura x 19 cm de altura
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