Existem algumas raças consideradas perigosas de cachorros que possuem restrições para viajar.
E por isso, o pai e a mãe de pet devem estar sempre atentos as regras de voos e, principalmente, saber como lidar com a situação e ter uma viagem tranquila e segura do começo ao fim.
No entanto, vale ressaltar que uma raça não define a índole do cão. E mesmo que o tutor saiba a real natureza do animal, as companhias não consideram a informação e seguem dados e métricas que indicam quais raças são perigosas ou não.
E para explicar um pouco melhor sobre o tema, a PETFriendly Turismo reuniu neste artigo as principais informações sobre raças perigosas de cachorros e, acima de tudo, todos os detalhes que impactam diretamente na sua futura viagem.
Quais as principais raças consideradas perigosas de cachorros?
Como explicamos anteriormente, as raças perigosas de cachorros não são uma regra geral para todas as companhias.
Entre as principais raças perigosas de cachorros estão:
- Pittbull
- Staffordshire terrier (todas as raças)
- Rottweiller
- Dogo Argentino
- Fila Brasileiro
Essas raças podem encontrar restrições mais severas para viajar e a companhia aérea chega a proibir embarcar o tutor e o pet caso o animal apresente um comportamento mais agressivo.
Em especial, o pitbull é considerado uma raça extremamente perigosa e por isso, sua circulação fica proibida em cidades estadunidenses e também em países da Europa.
Inclusive, de acordo com uma pesquisa americana, 7 em cada 10 feridos por mordidas acabam sendo ocasionados pelos cachorros desta raça.
Fora o pitbull, outras raças que possuem restrições ou as vezes proibições para entrar em alguns países, como:
- Malamute do Alaska;
- Chow Chow;
- Doberman Pinscher;
- Dogue Alemão;
- Husky Siberiano;
- Dogue canário;
- Tosa Inu Japonês;
- Wolfdog;
- Bandog;
- Buldogue americano.
Como de carro com o seu pet, neste caso?
Antes de mais nada, o tutor precisa confirmar se o seu pet está entre as raças perigosas de cachorros e se para o destino escolhido existe restrição ou proibição.
Caso para o país escolhido, a entrada da raça seja proibida, o pai ou a mãe pet precisa estar ciente que não existe “jeitinho brasileiro” para entrar. Neste caso, infelizmente o cachorro não poderá viajar.
Por outro lado, se no país de destino tiver somente restrições, o tutor deverá verificar toda a documentação necessária para realizar a solicitação de importação do cachorro.
Portanto, é fundamental que você confira a legislação do país que deseja morar ou visitar para levar o seu cachorro junto com muita antecedência de confirmar a viagem.
O que é necessário para viajar com raças perigosas de cachorros?
Os documentos e itens necessários variam de acordo com o destino e a forma de viajar.
Por exemplo, viagens com veículo próprio e para destinos domésticos não contam com uma legislação específica.
Deste modo, o tutor deve se atentar apenas aos itens considerados básicos, como cinto de segurança, kennel, focinheira e carteira de vacinação.
Ainda assim, caso você vá para destinos pet friendly nacionais, deve sempre verificar a possibilidade de entrada de um cachorro destas raças perigosas.
Contudo, viagens de avião para destinos domésticos e internacionais são mais complexas.
Agora, será detalhado cada tipo de transporte especificamente.
Viagens de carro
A primeira dica é familiarizar o pet com pequenos passeios de carro e ele precisa estar sempre no banco de trás do motorista.
Uma vez que ele esteja na parte traseira, o animal deve estar acoplado à um cinto de segurança. Assim fica restrito seu movimento dentro do veículo e sua segurança esta garantida caso ocorra um acidente. O cinto de segurança deve sempre estar associado à uma coleira peitoral.
A segunda dica é começar a viagem somente após o pet ter feito todas as necessidades, sendo essa uma regra para seguir por toda a vida.
Quando o pet faz as próprias necessidades antes de viajar, ele não segura e não fica hiperativo, fazendo do passeio algo muito mais proveitoso.
A terceira dica é o pet estar de jejum para a viagem. O jejum vai diminuir o risco de enjôos, ou pelo menos não vai piorar o quadro caso venha a ocorrer. Sendo assim, o animal tende a não vomitar ou engasgar durante o trajeto.
Por fim, assim como o tutor anda com as próprias documentações, o pet deve estar com a carteirinha de vacinação sempre próximo, antecipando algum eventual incidente com agentes de trânsito.
Viajando de avião
Agora, quando você precisar viajar com o seu cachorro de raças perigosas, será necessário tomar algumas medidas específicas.
No caso dessas raças perigosas de cachorros, o kennel do seu pet precisa ser feito sob medida, e sempre de acordo com as especificações indicadas pela companhia aérea. Eles não podem viajar em caixas de transporte comerciais, de plástico. Somente são aceitas caixas de madeira ou metal.
Em um artigo passado, a PETFriendly Turismo desenvolveu um guia completo de como viajar com seu cachorro de avião.
Nele você descobre tudo que for necessário para fazer uma viagem segura e com total conforto, sendo uma leitura complementar e extremamente necessária.
Como fazer o transporte de raças perigosas de cachorro?
Para fazer o transporte de raças perigosas de cachorros, você deve ir até uma empresa especializada e procurar por uma kennel que se adeque ao porte do seu pet, assim como mencionamos anteriormente.
Geralmente, por serem feitas de madeira, o tutor precisa buscar uma um marceneiro especializado na construção destas caixas de transporte, por que devem ser personalizadas, com regras específicas na sua construção e tamanho sob medida, se adequando ao porte do pet.
Para achar o tamanho mais adequado ao porte do pet, você precisa medi-lo e adicionar um espaço para que fique confortável caso decida virar de lado, sentar e ficar em pé. Existe uma regra também, para o tamanho necessário para cada lado da caixa de transporte.
Todas as regras, tanto de modo de construção, quanto de tamanho específicos para caixas de transporte de animais, são determinadas pela IATA (Internacional Air Transport Association).
Países que restringem ou proíbem raças perigosas
As raças perigosas de cachorros têm restrições em diversos países. Entre os principais destinos estão os Estados Unidos, o Portugal e a Dinamarca.
Nos Estados Unidos, os municípios podem criar restrições em relação à circulação de cães perigosos.
Estados Unidos
As cidades mais conhecidas são Denver, no Colorado, e Miami, na Flórida, onde os pets não podem circular de maneira alguma e caso um pet perigoso seja visto, uma multa é aplicada ao tutor. Além disso, existem alguns Estados que proíbem a importação.
Portugual
Já em terras portuguesas, uma lei federal impõe que animais potencialmente perigosos podem sair apenas com focinheira e coleira de corda curta. Desde que o tutor respeite essa determinação, ele pode sair com o pet. A importação é permitida, porém é necessário fazer uma solicitação para a entrada desses animais no país.
Dinamarca
Por fim, a Dinamarca apresenta uma das regras mais severas para pets considerados perigosos, dando aos policiais o direito de sacrificar o pet caso ataque um indivíduo ou outro pet.
As 13 raças proibidas na Dinamarca são:
- Pitbull Terrier;
- Tosa Inu;
- American Staffordshire Terrier;
- Fila Brasileiro;
- Dogo Argentino;
- Bulldog Americano;
- Boerboel;
- Kangal;
- Cão pastor da Ásia Central;
- Cão pastor caucasiano;
- Cão pastor do sul da Rússia;
- Tornjak;
- Sarplaninac.
Se quiser saber mais sobre países com restrições ou proibições assista esse vídeo, em que a Dra Julliana Stephani explica com mais detalhes sobre viagens com cachorros de raças perigosas.
Como ter uma boa viagem com raças perigosas de cachorros?
A melhor forma para ter uma boa viagem com raças perigosas de cachorros é buscar ajuda de uma agência especializada.
Felizmente, a PETFriendly Turismo conta com veterinários especializados e que fazem de tudo para você ter apenas momentos felizes e inesquecíveis com o seu filho de quatro patas.
Caso você queira saber mais, basta entrar em contato com um especialista em turismo pet!
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