Viajar com o pet na cabine do avião é possível, porém existe uma série de regras das cias aéreas para que o embarque seja permitido.
Além da documentação necessária exigida pelas companhias aéreas e pelos países, se você estiver planejando uma viagem com pet na cabine do avião, deve se atentar as exigências.
Embora alguns animais sejam considerados de pequeno porte, se ele ultrapassar as medidas ou o peso regulamentado, o embarque não será permitido.
Além disso, algumas raças de animais não podem viajar na cabine do avião, por serem consideradas “perigosas”.
Agora, se você deseja saber se o seu PET está dentro das regras permitidas, continue lendo este artigo que a PETFriendly Turismo preparou para você!
Quais as regras básicas para um PET na cabine do avião?
A maioria das empresas aéreas permitem o transporte de animais na cabine da aeronave, desde que sejam de pequeno porte e tenham mais de 4 meses de vida.
Os cães e gatos devem viajar dentro de um kennel limpo e seguro sob o banco à sua frente.
Embora a documentação seja praticamente igual para todas companhias, elas têm exigências específicas em relação ao peso e dimensão da caixa.
Via de regra, cada cliente tem o direito de levar apenas 01 (um) pet na cabine do avião.
A bordo, são permitidos até 03 (três) animais domésticos (cães e gatos) por voo, desde que tenham mais de 4 (quatro) meses de idade e sejam transportados com segurança e no kennel permitido.
O peso total (animal + caixinha) varia de acordo com a cia aérea, sendo de 5 a 10kg no máximo.
O animal deverá estar limpo, saudável e sem odor desagradável.
Menores de 16 anos não podem embarcar como responsável do animal, sem um acompanhante adulto.
Este serviço tem uma taxa, que varia de acordo com o trecho, destino e Cia Aérea (250$ – 600$).
Qual a caixa adequada para o PET viajar na cabine do avião?
Esta é a principal dúvida que surge em tutores que precisam viajar de avião com o seu PET, qual a caixa de transporte que deve ser escolhida?
Existem diversas marcas no mercado de caixas de transportes, mas nem todas seguem os padrões estabelecidos pela IATA (International Air Transport Association).
O transporte aéreo de animais de estimação não é tão simples e mesmo algumas marcas que dizem estar dentro das regras da IATA podem ser barradas pela Cias aéreas.
Então é muito válido antes de realizar uma compra da caixa transporte, verificar com a companhia aérea a sua aceitação.
Sobre a decisão entre uma caixa rígida ou maleável, a escolha deve ser feita de acordo com cada tipo de animal e sua adaptação no kennel.
Caso o animal já esteja adaptado em uma caixinha rígida, seja para ir até o Pet Shop ou em algumas viagens de carro, é interessante manter o padrão.
Como o peso aceito nas cabines variam entre cada cia aérea, e o peso calculado para aceitação é do animal + caixinha, a maleável é mais leve.
Então, no caso de o animal já estar próximo do limite de peso aceito, é melhor optar pela caixa maleável que é mais leve.
Durante o voo, quais as regras na cabine do avião?
São diversas situações que tiram o sono de tutores de pet que vão viajar na cabine da aeronave, mas com um planejamento adequado as situações não fogem do controle.
Confira nossas dicas a seguir:
1. O animal pode ser retirado da caixa de transporte?
Não! Diferente dos animais de assistência emocional (ESAN) ou animais de serviço (SVAN) que não precisam da kennel para viajar, a modalidade de transporte na cabine, obriga o animal permanecer durante todo o voo dentro da caixa.
Porém, isso pode variar de acordo com os passageiros próximos ao assento e as aeromoças do voo.
Pois se o animal não estiver agitado, atrapalhando ninguém é totalmente compreensivo que ele possa, nem que por alguns minutos sair da caixinha para ter uma sensação de liberdade e contato com o seu tutor.
Porém, devemos enfatizar que pelas regras estabelecidas isso não é permitido, e caso alguém questione, o melhor a se fazer é pedir desculpas e guardar o pet na caixinha imediatamente.
2. Se o cachorro fizer xixi e cocô, como proceder?
Para garantir o bem estar do seu pet durante a viagem é importante ter em mãos para situações deste tipo um lencinho umedecido e saquinhos para efetuar a higienização do kennel, do animal e da própria aeronave, caso necessário.
Por isso, não é indicado que o animal se alimente muito antes de um voo, para que evite enjoos e que não efetue as necessidades durante o trajeto.
O mesmo se aplica para a hidratação do animal, controlando a quantidade de água ingerida, reduz a chance de urinar.
Mas nunca deixe de fornecer água, pois desta maneira o animal ficará desidratado.
Indicamos revestir o piso interno com um material que contenha e absorva a urina e fezes, evitando vazamento durante o transporte, como o tapetinho higiênico.
3. Onde a caixa deve ser transportada?
O pet deve ficar logo abaixo do assento da poltrona à sua frente. Não é possível carregá-lo no colo durante o voo.
Eles serão transportados obrigatoriamente em assentos das janelas, exceto nos assentos próximos das saídas de emergência.
Então, de forma geral as caixas rígidas devem ter 22cm de altura, 32cm de largura e uma profundidade de 43cm, variando de acordo com exigência da cia aérea.
Já a bolsa de transporte maleável (flexível), em média conta com 25cm de altura, 32cm de largura e 55cm de profundidade. Estas medidas variam de acordo com cada companhia aérea.
Normalmente as cias aéreas só permitem pets na cabine na classe econômica. Nas classes executivas ou primeira classe não são permitidos os animais de estimação.
4. Remédios para tranquilizar o animal
Esta é uma das primeiras coisas que passam na cabeça de um tutor que precisa viajar de avião com seu pet.
Porém, além de ser proibido o tutor pode colocar a vida do seu filho 4 patas em risco.
Isso porque a medicação pode causar problemas circulatórios ou alterar a frequência cardíaca do animal.
Então sedar o animal não é uma opção que utilizamos aqui na PETFriendly Turismo. Nós acreditamos que uma preparação e adaptação do animal é o fator de maior importância em uma viagem com pet no avião.
Mesmo em viagens com o pet na cabine, a adaptação do animal em ambientes mais movimentados, com mais barulho e mesmo a permanência dentro da caixa de transporte por um período maior que a ida até o veterinário é de extrema relevância.
5. E se o cachorro latir demais durante o voo?
Isso é um fator que causa bastante preocupação nos dias que antecedem uma viagem de avião. “.. e se meu filhinho começar a latir demais, o que vai acontecer?”
Antes de embarcar, se o animal estiver demasiadamente agitado ele pode ser impedido de realizar a viagem.
Por isso, nós indicamos que a viagem seja planejada com bastante tempo de antecedência, para que o pet tenha tempo hábil de se acostumar com a ideia de permanecer na caixa de transporte.
Fora isso, comece a levá-lo para passear de carro dentro da caixa, ou até mesmo ir em alguns locais com movimentação de pessoas, para que o animal entenda que os seres humanos não lhe trarão perigo.
Desta maneira, no dia da viagem o pet estará acostumado com a circulação de pessoas ao redor, e não ficará agitado.
Durante o voo, se o animal latir tente acalma-lo com algum petisco ou brinquedinho.
Somente em casos extremos, como por exemplo ataques dos animais contra passageiros ou tripulantes podem justificar o animal e o tutor serem expulsos do voo.
Melhor maneira de garantir uma viagem tranquila e segura do seu PET.
Sempre leve seu pet para uma avaliação veterinária e realize alguns exames de rotina, desta maneira você conseguirá se certificar sobre a saúde do animal.
Se programe! Não deixe para a última hora… Uma viagem planejada com antecedência é uma ótima maneira de garantir o sucesso da mesma.
Além da documentação necessária para viajar com o cão ou gato de avião, tenha também o contato de clínicas e veterinários no local de destino.
Agora, se você precisa dos serviços de documentação e serviços veterinários ou precisa contratar uma transportadora, entre em contato com um dos profissionais da PETFriendly Turismo.
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