Proteger os bichos de estimação nem sempre é uma tarefa fácil, principalmente quando nos deparamos com doenças como a leishmaniose animal.
Por ser considerada uma enfermidade infecciosa, a doença pode ser transmitida através de uma simples picada de mosquito.
Segundo o Jornal da Universidade de São Paulo, essa doença avança cada vez mais nas regiões urbanas.
Outro ponto importante dessa enfermidade é o fato de que ela também pode infectar seres humanos com a mesma força de contágio.
Por isso, se você quer entender maiores detalhes sobre a leishmaniose animal e como cuidar melhor do seu bichinho, a PETFriendly Turismo preparou este conteúdo para te ajudar a entender melhor essas questões.
O que é a leishmaniose animal?
A leishmaniose é uma doença causada por um protozoário parasita. Por não ter cura, essa é uma enfermidade que deve ser evitada ao máximo.
Apesar da proteção ser importante, você pode ajudar a implantar algumas medidas para evitar ao máximo qualquer tipo de contágio no seu pet.
Afinal, o mosquito, por ser o principal transmissor dessa doença, é capaz de atingir diferentes órgãos.
Porém, o mais afetado de todos eles acaba sendo o sistema imunológico do animal.
Quais os principais sintomas da leishmaniose animal?
Os sintomas da leishmaniose animal podem variar de acordo com o grau de gravidade da doença, assim como a raça do pet contaminado.
No entanto, podemos destacar algumas das reações mais comuns.
- Descamação;
- Infecção e lesões na pele;
- Unhas espessas e em formato de garras;
- Feridas que não curam;
- Problemas oculares;
- Anemia de forte a moderada;
- Diarreia contínua;
- Vômito frequente;
- Sangue nas fezes;
- Nódulos pelo corpo;
- Perda de apetite;
- Lesões em órgãos internos.
O que causa a leishmaniose animal?
No Brasil, assim como na maior parte dos países com clima tropical, a leishmaniose causadas em cães e gatos ocorre através da picada do mosquito Lutzomyia longipalpis.
Esse inseto transmissor pode ser conhecido pode outros nomes, dependendo da região em que você estiver.
Entre eles é possível ouvir:
- Mosquito-palha, birigui;
- Cancalha;
- Tatuqueira.
Quais são os tipos de leishmaniose animal?
Existem dois tipos de leishmaniose animal: a leishmaniose visceral e a leishmaniose cutânea.
Por isso, é fundamental entender quais são as diferenças entre as duas para que o diagnóstico e o tratamento sejam os mais eficazes possíveis.
A leishmaniose visceral
A leishmaniose visceral, popularmente conhecida como calazar, afeta membros como órgãos das vísceras, o baço e o fígado.
Além disso, a medula óssea também pode ser prejudicada em casos mais agudos dessa doença.
A leishmaniose cutânea ou tegumentar
A leishmaniose cutânea ou tegumentar, popularmente conhecida como ferida brava, tem como principal sintoma algumas feridas na pele.
Neste caso, a tendência de evolução da doença pode acontecer, principalmente, nas partes mucosas do corpo como boca e nariz.
Ela também pode ser reconhecida através de algumas características, como:
- Avermelhadas;
- Ovaladas;
- Com bordas delimitadas.
Quais os países exigem exame de leishmaniose animal?
Dentro do Mercosul, apenas o Uruguai exige o exame de leishmaniose animal para o desembarque de pets no país em viagens de avião internacionais.
Por isso, mesmo que não sejam obrigatórios, você poderá ter que apresentar esse tipo de exame em outras regiões, se solicitado.
Já na União Européia e nos Estados Unidos, o exame não é necessário para transitar de um país para o outro, ou dentro do próprio país.
Como prevenir a leishmaniose animal?
Em alguns casos, a leishmaniose pode colocar a vida do seu animal em risco, levanto à morte em situações mais graves.
Por não ter cura, a melhor alternativa para proteger o seu cão, gato ou qualquer outro animal, é levar a proteção à risca.
Para que você saiba como prevenir de forma eficiente, separamos algumas boas práticas. Confira.
Limpeza
Para que o mosquito transmissor da leishmaniose animal não consiga ter um ambiente propício para a sua proliferação, a limpeza é essencial.
Isso vale principalmente quando se trata de matéria orgânica, incluindo as fezes dos animais de estimação.
Outro ponto importante para se ressaltar é o fato de que locais com infraestrutura precária de esgoto também podem ser um foco de proliferação da doença.
Por isso, evite esses locais para passear com os animais ou deixá-los soltos, principalmente os gatos.
Tela de proteção
As telas de proteção também são uma boa alternativa para evitar que os mosquitos da leishmaniose animal tenham acesso ao local onde você mora ou onde seu bichinho vive.
O modelo indicado é com passagens de ar muito pequenas, para que você evite a entrada desses animais.
Repelente para animais
Outra maneira de prevenir a leishmaniose animal é através do uso de repelentes feitos exclusivamente para os pets.
Com isso, através do uso deste produto, além do seu animal se manter protegido, você consegue evitar qualquer tipo de irritação na pele
Coleiras repelentes
Existem também coleiras que já tem em sua própria composição fórmulas que repelem o mosquito transmissor da leishmaniose animal.
Aqui, o prazo máximo de duração é o de até seis meses, facilitando ainda mais na proteção de longo prazo do pet.
Vacina contra leishmaniose animal
Uma das formas mais eficientes de prevenção contra a leishmaniose animal, é a vacinação.
O recurso pode ser aplicado em filhotes a partir do quarto mês de vida.
No entanto, é necessário antes da aplicação fazer o teste para ver se o pet é soronegativo, ou seja, comprovar que o animal não apresenta o parasita no seu sistema imunológico.
Essa vacina costuma ser administrada em três doses.
O tempo entre as aplicações costuma ser o de 21 dias entre cada uma delas.
Além disso, é recomendável que você faça a aplicação de maneira anual.
Como é o tratamento da leishmaniose animal?
Agora, se o seu pet for diagnosticado com leishmaniose animal , entre em contato com o veterinário para que o tratamento seja iniciado o quanto antes.
Para a leishmaniose visceral o tratamento pode ser feito com diferentes medicamentos. A combinação deles pode retardar os sintomas e amenizar os sintomas e dores.
Já para o tratamento da leishmaniose cutânea, é preciso realizar um acompanhamento das feridas.
Neste caso, uma boa higiene para evitar o surgimento de úlceras e infecções é fundamental.
Além disso, é importante ressaltar que em alguns casos, a leishmaniose cutânea pode se curada de maneira espontânea.
Mas, de qualquer forma, a procura de ajuda médica é fundamental para que a doença não evolua.
Por isso, se quiser saber mais sobre doenças animais e como preveni-las além das melhores práticas para garantir uma viagem segura para o seu pet, continue acompanhando o nosso conteúdo das redes sociais e entre em contato!
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